Círculo de Mohr
O ruído de salas adjacentes interrompe o processo de aprendizagem, especialmente durante os períodos tranquilos de leitura e de provas. Há cinquenta anos atrás, quando as paredes das escolas eram construídas com tijolos maciços ou blocos de concreto, este não era um problema muito grave. Em décadas recentes, a necessidade de diminuir os custos da construção civil levou ao uso de paredes finas com materiais leves, que oferecem uma redução mínima do ruído. Ainda pior, nas décadas de 60 e 70, muitas salas de aula panorâmicas foram construídas sem quaisquer divisórias entre elas. Em algumas escolas, tais espaços foram sendo divididos, mas a redução de ruído entre as salas continuou insuficiente.
A figura 6 mostra exemplos de paredes boas e ruins construídas com placas de gesso. Em geral, quanto mais se aumenta a massa de uma parede, mais se reduz o ru- ído. Porém, uma parede sólida grossa é geralmente muito cara e ocupa muito espaço no piso. Desta forma, uma solução eficaz é construir uma parede com uma camada de um material pesado, um espaço vazio e outra camada de material pesado. Um exemplo típico é o de uma parede com duas placas de gesso de 15 mm de cada lado. Quando for construir uma parede com estas características, certifique-se de sobrepor as placas de gesso de cada camada, de tal forma que as juntas não se alinhem e criem uma fresta por onde o som possa passar.
A incorporação de lã de vidro ou fibra mineral na cavidade formada entre as camadas da parede pode também reduzir a transmissão de ruído.
Em termos de redução de ruído, uma parede é como uma corrente: a sua resistência é dada pelo elo mais fraco.
Janelas, portas, pequenas aberturas, rachaduras, etc. podem reduzir a eficiência de uma parede. Pequenos vãos entre paredes e o piso ou teto devem ser vedados com um selante acústico. Portas finas ou com internos vazados, com vãos na região próxima ao piso, comumente causam vazamentos sonoros. Portas maciças