CANCER DE COLO UTERINO O câncer no colo de útero é caracterizado por alterações celulares no colo do útero feminino. Essas células anormais apresentam crescimento lento. São necessários anos para que as células anormais, que a princípio não são chamadas de câncer, e sim de displasias (células pré-cancerigenas), tornem-se células tumorais. Quando é detectada alguma alteração celular, o médico pode optar por uma colposcopia, um exame simples e indolor, que permite ao médico observar o colo uterino com visão aumentada e iluminada, a procura de lesões. Caso encontre alguma alteração, o médico pode optar por realizar uma biópsia, ou mesmo retirar toda a lesão, quando pequena. São dois os tipos de células cancerígenas nesse caso: o Carcinoma de células escamosas (responsável pela maioria dos casos), e o Adenocarcinomas (de menor incidência). Devido ao lento crescimento das células anormais, os primeiros sintomas do câncer no colo do útero só aparecem quando a doença já progrediu. São eles: dor durante as relações, menstruação longa e em grande quantidade, pequenos sangramentos fora da época, após relações sexuais, exames ginecológicos ou ainda após a menopausa, e corrimento. O tratamento utilizado depende de cada caso, e principalmente da precocidade do diagnóstico. A cirurgia pode ser indicada, tanto para retirar ou destruir apenas a região afetada, ou, em casos mais avançados, retirar o colo e o útero (histerectomia), entre outras. Radioterapia e quimioterapia também são utilizadas. Os índices de cura e de sobrevida variam de acordo com a precocidade do diagnóstico. O colo uterino é uma estrutura anatômica em forma de um canal responsável pela comunicação da cavidade uterina com a parte mais profunda da vagina. É a parte mais estreita do útero, ficando voltada para baixo e adentrando pela parte mais profunda da vagina, cerca de 10 a 25 mm. O Colo Uterino é a porção do útero que se abre na vagina. O câncer neste local pode ser