CÁLCULO DE BLINDAGENS
O NCRP 49 por muito tempo, desde 1976, vem servindo como suporte para o projeto de instalações radiológicas em todo o mundo. Segundo diversos autores, esta publicação apresenta-se desatualizada em virtude das novas tecnologias aplicadas a equipamentos que surgiram no mercado e aos valores sugeridos para as cargas de trabalho, fatores de uso e de ocupação, pois não são mais representativos das situações encontradas no radiodiagnóstico atual. Mas mesmo assim, essa metodologia continua confiável, uma vez que ela fornece valores conservadores para as espessuras de blindagens.
CARGA DE TRABALHO O projetista de uma sala de radiodiagnóstico ao realizar o estudo para determinara as espessuras de blindagens, deverá ter as seguintes informações básicas: arquitetura da sala, tipo de material a ser utilizado nas paredes, piso e teto, distâncias da fonte às barreiras protetoras; planta baixa das salas adjacentes, andar inferior e superior, ocupação e identificação das áreas adjacentes; tensão operacional do equipamento a ser instalado e carga de trabalho estimada.
Quando não se tiver a estimativa da carga de trabalho, devemos fazer uso da carga de trabalho recomendada pela portaria 453.
TABELA 1: carga de trabalho para diversas unidades de radiografia. W(mA.min/sem)
Equipamento de radiodiagnóstico
Pacientes por dia
100 kVp
125 kVp
150 kVp
Unid. Radiog. geral
24
320
160
80
Unid. Radiog. De tórax
60
160
80
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Tomógrafo computador.
24
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5000
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Unid. Fluoroscopia*
24
750
300
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Unid. Proced. especiais
8
700
280
140
Unid. Radiog. Dent. intra-oral
24
4 – 30
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Unid. Radiog. panorâmica
24
200
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Mamógrafo