Custeio por absorção integral
O foco do custeio por absorção é o denominado chão-de-fábrica e, por isso, pode ser considerado como uma ferramenta eficaz para controle e redução dos custos de processo. De acordo com Kliemann Neto (apud ANDRADE, 2002), foi com a revolução industrial (séc. XIX) que surgiram os primeiros princípios de custeio. As indústrias necessitavam de algum mecanismo que as auxiliasse na precificação do produto. Saber quanto o mesmo custava era fundamental e para isso dividiam os custos totais entre todos os seus produtos, identificando o custo unitário de produção que adicionado da margem de lucro traria o preço do produto. Segundo Santos (2001), o custeio por absorção integral tem a seguinte rotina de apuração: •Todos os gastos relacionados com a produção (fixos e variáveis) são considerados como custo dos produtos vendidos. • A receita líquida de vendas menos o custo dos produtos vendidos fornece o lucro bruto do período. • O lucro bruto menos os gastos do período – denominados despesas – fornece o lucro antes dos impostos e contribuições sobre a renda. • Quando a produção do período não for totalmente vendida, haverá produtos em estoque a serem transferidos para o período seguinte. O valor desses produtos em estoque será formado por parcelas de custo direto (matéria-prima, materiais etc.) e de custo indireto (depreciação) etc. • A distribuição ou rateio dos custos indiretos através de produtos ou serviços pode ser efetuado segundo uma grande variedade de critérios. A escolha de um critério de rateio baseia-se em alguma relação existente entre o custo indireto e algum fator vinculado ao processo de produção ou operação. Como diversos fatores relacionam-se com o processo de produção ou operação, qualquer critério de rateio adotado será arbitrário e, portanto, questionável. A lógica do custeio por absorção integral é manter as informações organizadas de forma simples e objetiva, através do