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I.1.1. Introdução
Razões de natureza social levam a que os indivíduos se juntem para alcançar determinados objectivos que, isoladamente, teriam dificuldade em alcançar. O desenvolvimento desses núcleos de pessoas deu origem ao aparecimento de organizações e ao surgimento de actividades cada vez mais complexas e difíceis de concretizar por um único indivíduo.
Poderá também afirmar-se que a necessidade de reunir indivíduos com conhecimentos distintos contribuiu igualmente para o associativismo das pessoas e para o aparecimento das organizações. São as denominadas razões materiais. Trabalhando em conjunto, as pessoas são capazes de alcançar objectivos que isoladamente não conseguiriam atingir, não só devido à complexidade das tarefas inerentes ao trabalho a efectuar, mas também pela variedade das actividades necessárias a executar para atingir esses objectivos.
Por outro lado, trabalhando em conjunto, e devido às energias do grupo, duas ou mais pessoas em colaboração produzem mais do que a soma dos seus trabalhos individuais. Surgem assim as organizações e com elas a necessidade de as gerir.
Conceito de Empresa
Em sentido amplo, a empresa é um conjunto de actividades humanas, colectivas e organizadas, regidas por um centro regulador, com a finalidade de adaptar constantemente os meios disponíveis aos objectivos pretendidos, tendo em vista a produção/comercialização de bens/serviços.
Desta noção, resulta que a empresa é, simultaneamente:
Uma pessoa colectiva de direito público ou privado – propriedade dos seus promotores e investidores;
Uma célula social – um conjunto de pessoas que passa na empresa uma boa parte da sua vida, e nela se formam profissional, cultural e socialmente;
um conjunto de meios – humanos, técnicos e financeiros, que permitem à empresa atingir os seus objectivos;
Um sistema de relações – para colocar os meios certos nos lugares certos, o que implica estabelecer um rede de relações