curta Persépolis
“Persépolis” é a história de Marjane Satrapi uma garota iraniana que tem sua vida completamente modificada quando, em 1979, é iniciada a revolução que transforma o país em uma república islâmica extremamente conservadora. Mudança nos costumes, cultura, política e na sociedade como um todo assolaram o país; imposições ideológicas oprimiam a população que muito sofreu.
A animação mostra, através de Marjane, a teoria de Comte sobre a Lei dos três estados. Onde, o primeiro, identificamos na infância da personagem que deseja ser profeta para melhorar o mundo e mantém contato com Deus, buscando nele o fim para todas as questões. Esse é o estágio teológico. Em sua adolescência, porém, oprimida pelas circunstancias, ingada acerca de tudo aquilo; afasta-se de Deus e passa pelo segundo estágio, a metafísica. Refugia-se na Áustria, e depois de muito tempo presa na solidão volta a sua terra natal. Não como uma simples sobrevivente da guerra ou como uma ativista dos direitos femininos, mas como um alguém que se recusou a aceitar tudo que lhe era imposto, sem antes contestar.
Os conflitos tratados não se limitam ao Irã e região, mas, em todo o mundo a sociedade tem sofrido modificações impostas pelos soberanos. Diferentes de Marjane, muitas vezes, simplesmente aceitamos as imposições sem contestar ou lutar pelos nossos direitos, sem esquecer-se de nossos deveres. A atitude da protagonista nos leva a refletir sobre nossa sociedade e nossa conduta. Estamos sendo cidadãos participantes ou estamos apenas sendo marionetes aliados do governo? Eis a questão.
Os conflitos tratados não se limitam ao Irã e região, mas, em todo o mundo a sociedade tem sofrido modificações impostas pelos soberanos. Diferentes de Marjane, muitas vezes, simplesmente aceitamos as imposições sem contestar ou lutar pelos nossos direitos, sem esquecer-se de nossos deveres. A atitude da protagonista nos leva a refletir sobre nossa sociedade e nossa conduta. Estamos sendo cidadãos participantes