curso técnico no mercado de trabalho
Aluara Sales; Adrielle Gomes; Denner; Junior Nogueira; Thays Andrade; Wellington Luiz e Yuri Sales.
Diferentemente dos jovens que buscam o primeiro emprego e que enfrentam todo tipo de dificuldades, aqueles formados em cursos técnicos são, de forma geral, bem-sucedidos. Em muitos casos, eles não vão atrás das empresas. São as empresas que os procuram.
Bons resultados têm sido divulgados em relação ao mercado de trabalho, como a queda na taxa de desemprego, a formalização do emprego e o aumento do número de categorias que conseguiram aumento real de salário. No entanto, encontrar uma colocação no mercado de trabalho continua uma tarefa difícil. Faltam vagas e os empregadores exigem demais para admitir um funcionário, solicitando até requisitos que não têm conexão com as funções que a pessoa vai desempenhar. O primeiro requisito para quem deseja um emprego é deixar o desânimo de lado e ter muita vontade de encontrá-lo, recomenda Izilda Leal Borges, gerente de seleção do Centro de Apoio ao Trabalhador, situado em São Paulo. Na opinião dela, é importante que o trabalhador faça uma auto avaliação para saber qual emprego procurar. “A pessoa precisa saber se a ocupação desejada está de acordo com os conhecimentos - escolaridade formal, informática etc. – e as habilidades que tem, como, por exemplo, se é comunicativa, se trabalha bem em equipe”, diz.
Os jovens, com 17 ou 18 anos, assim que concluem o curso técnico, também podem conquistar um salário inicial alto, variando de acordo com a área e o estado de atuação. Por exemplo, o valor é de R$ 1.400 para telecomunicações, no Distrito Federal, e R$ 2.100 para técnico em controle de produção, em Pernambuco. Com 10 anos de carreira em telecomunicações, por exemplo, o trabalhador pode chegar a um salário de 5.300 reais. Ainda segundo o gerente-executivo da CNI, o estudante do ensino técnico é constantemente observado pelas empresas. A