Curso de linguistica geral
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO/RELAÇÕES PÚBLICAS
STEPHANIE FALCONELLI MENDES DE ASSIS
FICHAMENTO- A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE - OS FUNDAMENTOS NA VIDA COTIDIANA
BELO HORIZONTE,
2013
JAKOBSON, Roman. À Procura da essência da linguagem. In. Linguística e Comunicação. p. 124- 149. Editora Cultrix. São Paulo.
Os diferentes significados que os sons representam, fazem com que a língua seja estudada mais a fundo.
Desde a antiguidade, esse estudo vem sendo feito, mas Saussure se destacou com a interpretação que fez do signo. Para ele, o signo era a relação entre significante e pelo significado, no qual o primeiro era a parte sensível e o segundo, a parte inteligível.
Charles Sanders Peirce foi o pioneiro nos estudos da semiótica, “...a doutrina da natureza essencial e das variedades fundamentais da semiosis possível...”.
Pierce estabeleceu a diferença entre significante e significado através das três bases fundamentais de signos: o ícone, no qual há semelhanças entre o significante e o significado; o índice, que significante e significado se relacionam na medida em que o primeiro é consequência do segundo; o símbolo, que vai operar por uma regra estabelecida, ou seja, quem interpreta um símbolo, só consegue fazê-lo pois conhece determinada regra.
Com isso, pôde-se definir que a língua é uma convenção e a origem da criação dos signos é irrelevante.
Linguistas tentam solucionar o problema da relação entre som e significado e Pierce vai dizer que não é a presença e a ausência das bases fundamentais de signos que vai estabelecer a relação entre significante e significado, mas sim a predominância de uma delas – ícone, índice ou símbolo. Para compreender melhor dessa relação Saussure estabelece a relação imagem-diagrama.
Depois de mostrar como se construíram as teorias dos signos, Jakobson nos mostra exemplos no campo da morfologia, sintaxe e