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A descoberta do mundo antigo pelas sociedades ocidentais modernas partiu de referências contidas nos textos literários e filosóficos gregos e latinos e na Bíblia.
A partir dessas referências desenvolveram-se dois campos de estudo, que se tornaram a base para o conhecimento da história antiga: a arqueologia e os estudos filológicos e linguísticos, compreendendo decifração e tradução das escritas antigas.
* Arqueologia. Atualmente a arqueologia é um dos mais importantes ramos da pesquisa histórica. Além de exigir profissionais e técnicos altamente qualificados, necessita de grandes investimentos. São as principais universidades europeias e norte-americanas, em geral associadas a museus e grupos empresariais, que realizam as maiores pesquisas arqueológicas, continuando a enriquecer os acervos ocidentais. Apesar de tudo, ela não é exclusividade dos pesquisadores europeus ocidentais e norte-americanos. Estudiosos russos, do Extremo Oriente e da África também têm sido responsáveis por importantes descobertas nessa área.
A arqueologia não se presta, também, apenas ao estudo da Antiguidade. As técnicas e teorias por ela desenvolvidas permitem o estudo de toda e qualquer cultura, das mais antigas às atuais, por meio do conhecimento de suas produções materiais: construções, monumentos, utensílios e objetos. Daí sua importância para o estudo das culturas não letradas.
* Decifração das escritas antigas. A descoberta das antigas civilizações, porém, só se tornou efetiva quando foi possível decifrar e, consequentemente, entender os textos produzidos nas diferentes formas de escrita, nas diversas línguas.
A partir da primeira metade do século XIX, praticamente todas as escritas antigas foram decifradas. Assim, a enorme quantidade de documentos que resistiu a todos os agentes destruidores começou a ser lida e traduzida para as diversas línguas europeias atuais.
A decifração das escritas