Curriculo: enfermeiro(a)
MICHELONI (2002), afirma que os tumores malignos determinam altas taxas de morbimortalidade, afetando pessoas de todas as idades em diversas proporções. A mortalidade por estes tumores varia muito entre os países e eleva-se gradualmente, à medida que a industrialização e o controle de doenças infecto-parasitárias aumentam.
Apesar de o câncer ser conhecido há muitos séculos, somente nas últimas décadas do século passado configurou-se como evidente problema de saúde pública mundial, pois a sua prevalência tem aumentado no contexto das doenças crônicas não transmissíveis. Diversos fatores têm contribuído para o aumento da incidência de câncer na população, como: o intenso processo de urbanização, além de avanços tecnológicos no setor da saúde, ações de promoção e recuperação da saúde que proporciona aumento na longevidade da população (CARVALHO, 2003; BRASIL, 2007).
Segundo INCA (Estimativa 2012) apud Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que, no ano 2030, podem-se esperar 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com câncer. O maior efeito desse aumento vai incidir em países de baixa e média renda.
As células sadias do organismo coexistem normalmente sob meios de funcionalidade e condições fisiológicas harmônicas. No entanto, constantes multifatoriais condicionam nossas células a um contínuo estado de reparação, multiplicação e adaptação.
A Quimioterapia antineoplásica, ou a utilização de agentes químicos, isolados ou em combinação, com objetivo de tratar tumores malignos, tem sido uma das principais modalidades de tratamento para doenças oncológicas. Segundo SCHAFER (1996); BONASSA, (2005) os agentes antineoplásicos agem, sistemicamente, em nível celular, mais especificamente em células que estão em processo de divisão celular ativa, interferindo no processo de crescimento e divisão das células. De acordo com ALMEIDA (2004) os agentes utilizados no