CURATIVO PATRICIA
Os curativos são uma forma de tratamento das feridas cutâneas e sua escolha depende de fatores intrínsecos e extrínsecos. O tratamento das feridas cutâneas é dinâmico e depende, a cada momento, da evolução das fases de cicatrização. Atualmente são inúmeras as opções de curativos existentes no mercado. Os recursos financeiros do paciente e/ou da unidade de saúde, a necessidade de continuidade da utilização do curativo, inclusive com visitas domiciliares, e a avaliação de benefícios e custos são alguns dos aspectos a serem considerados no momento da escolha do tipo de curativo, que devem ser adequados à natureza, à localização e ao tamanho da ferida. Embora haja uma grande variedade de curativos, um só tipo de curativo não preenche os requisitos para ser aplicado em todos os tipos de feridas cutâneas.
Para incisões cirúrgicas, a oclusão deverá ser por 24 a 48 horas mantendo o curativo seco.
Nas feridas abertas, a antiga controvérsia entre curativo seco e curativo úmido deu lugar a uma proposta atual de oclusão e manutenção do meio úmido.
A cicatrização através do meio úmido tem as seguintes vantagens quando comparadas ao meio seco1-7: prevenir a desidratação do tecido que leva à morte celular; acelerar a angiogênese; estimular a epitelização e a formação do tecido de granulação; facilitar a remoção de tecido necrótico e fibrina; servir como barreira protetora contra microorganismo; promover a diminuição da dor; evitar a perda excessiva de líquidos; e evitar traumas na troca do curativo.
CURATIVOS COM POMADAS OU ÓLEOS – têm como exemplos comumente utilizados os seguintes curativos1,2,5,8,9.
Curativo com Sulfadiazina de Prata
Composição: sulfadiazina de prata a 1% hidrofílica.
Mecanismo de ação: o íon prata causa a precipitação de proteínas e age diretamente na membrana citoplasmática da célula bacteriana, exercendo ação bactericida imediata, e ação bacteriostática residual, pela liberação de pequenas quantidades de prata iônica.
Indicação: feridas