Culture and Anarchy
No exemplo de Mathew Arnold, em A Cultura e Anarquia, ele explica o que é a cultura e explica, também, as condições que existem (neste caso no século XIX). Este autor define a cultura como “sweetness and light”, em termos do desenvolvimento emocional, afável e racional. Neste contexto, Mathew Arnold distingue 3 grupos:
1. Phillistines – é a burguesia, aqueles que estão envolvidos na indústria. Este é o grupo que detém o dinheiro, mas não tem a tradição dos nobres. Desta forma, não conseguem renovar a sociedade.
2. Barbarians – os bárbaros são as elites, a nobreza. Porque na época conservadora britânica, estes tinha de liderar a população e os exércitos.
3. Populace – Operariado não educado e brutal, sem capacidade nem instrumentos para ultrapassar a conjuntura em que vivia.
A grande ameaça que surge é a anarquia. Todos estes grupos podem recuperar de forma individual. O Cartismo foi um movimento social inglês que se iniciou na década de 30 do século XIX. Este movimento teve como principal base a carta escrita, intitulada de Carta do Povo, enviada à Rainha Victória e ao Parlamento. Neste documento estava exigido os seguintes parâmetros: o sufrágio universal masculino, o voto secreto através da cédula, a eleição anual, a igualdade entre os direitos eleitorais, a participação de representantes da classe operária no parlamento e que os parlamentos fossem remunerados.
A maneira como olhamos o mundo e como nos posicionamos não é inocente, natural e é sempre construída.
A história e a ficção não são assim tão diferentes e ficcionamos sempre – a interpretação.
Walf Dietrich Kittler defende a ideia da alteração antropológica através da inovação das tecnologias, através da mediação.
Existe a sociologia da cultura, que é o impacto social pelas formas culturais, a filosofia da cultura, que é a dimensão individual da cultura e a antropologia cultural em que a antropologia lida com a diferença entre povos europeus e povos não-europeus. A