Cultura: um coceiteo reacionário

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Resumo
Nasceu na Urânia Chaya Pinkhasovna Lispector numa família judaica e durante a Guerra Civil de 1918-1920 fugiram para o Brasil. Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com a Ucrânia: dizia que naquela terra nunca pisei apenas que foi carregada no colo e que sua verdadeira pátria era o Brasil.
A família chegou a Maceió em março de 1922, Por iniciativa do pai, todos mudaram de nome.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade de Recife, Falava vários idiomas, entre eles o francês e o inglês.
Clarice sofreu com a morte da mãe, e muitos de seus textos refletem a culpa que a autora sentia e figuras de milagres que salvariam sua mãe.
Com quinze anos, seu pai decidiu se mudar para o Rio de Janeiro. Clarice terminou seus estudos na tijuca. Foi aceita em Direito na Universidade do Brasil em 1939. Não se habitou bem e indignada com a teoria do curso descobriu um escape: a literatura. Com apenas 19 anos publicou seu primeiro conto "Triunfo" na Revista Pan em 25 de maio de 1940.
Clarice chama a atenção (provavelmente com o conto "Eu e Jimmy") de Lourival Fontes, e é colocada para trabalhar na Agência Nacional, responsável por distribuir notícias aos jornais e emissoras de rádio da época.
Em 1943, no mesmo ano de sua formatura, casou-se com o colega de turma Maury Gurgel Valente. Maury foi aprovado no concurso e passou a fazer parte do quadro do Ministério das Relações Exteriores. Com isso ele era escalado a trabalhar em vários países Clarice morou na Itália, Inglaterra, Estado Unido e Suíça.
No ano 1948, nasce Pedro na Suíça, o seu primeiro filho. Seis anos depois em 1953, nasce Paulo, o segundo filho do casal nos Estados Unidos.
Em 1959 se separou do marido que ficou na Europa e voltou permanentemente ao Rio de Janeiro com seus filhos. No mesmo ano assina a coluna “Correio, no jornal carioca Correio da Manhã”. No ano seguinte, assume a coluna "Só para mulheres", do Diário da

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