Cultura religiosa

Conceito de pessoa e ser humano Pela concepção filosófica um ser humano é considerado “pessoa” a partir do momento que identificamos nele determinadas características, que são: racionalidade, domínio de linguagem, consciência de si, controle e capacidade de agir, e valor moral ou direito de ser respeitado. Porém, há de se considerar que não são todos os homens que possuem essas capacidades por completo. Visto isso, deixamos as qualidades de ser autônomo, logo, racional, livre, responsável, que se constrói ao longo da vida, singular, único, relacional e comunicativo, como sendo os aspectos essenciais para definir uma pessoa. Podemos resumir o caráter pessoal atribuído ao homem através do pensamento de Kant, que afirma que a peculiaridade da razão atribuída aos seres humanos, dispondo eles de desejos e objetivos autoconscientes os fazem tornar pessoa, diferenciando-os das demais coisas. Locke distinguiu o homem de pessoa. Para ele, o homem é um organismo biológico; é um corpo. Assim, nascemos homens e podemos nos tornar pessoas. Da combinação entre o homem e a pessoa, surge o homem moral, o homem que reflete sobre si, que se reconhece como um eu no tempo e no espaço, que é capaz de perceber-se como responsável por suas ações passadas e de refletir sobre suas ações futuras. Locke expressa que o "homem nasce com direito à liberdade de sua pessoa". A pessoa, porém, não nasce com o homem. A qualidade de pessoa deve ser adquirida; é um status a ser alcançado. O homem desenvolve-se para pessoa; do ser humano passa ao ser inteligente, racional e responsável, que se reconhece como um si mesmo em diferentes tempos e lugares. Do homem chega-se à pessoa responsável por seus atos e que, como tal, se reconhece no presente e no passado e da mesma forma é reconhecida por outras pessoas. Pela definição apontada no âmbito jurídico que prega como sendo pessoa aquela plenamente capaz de possuir direitos e deveres. Há também o pensamento religioso, que defende sendo