Cultura popular e erudita
A antropologia entende a cultura como totalidade de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. Segundo a definição pioneira de Edward Burnett Tylor, sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura) a cultura seria "o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade". Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo. No espaço da cultura de massas, de participação predominantemente empresarial, o Estado é sempre provedor e controlador. Abrange principalmente a imprensa, a TV e as rádios, mantidas na maioria por entidades privadas. A presença do Estado é marcante no que se refere a regulamentação, divulgação e publicidade. Para alguns a cultura de massas é denominada de cultura popular. No âmbito da cultura erudita, participada, sobretudo pelas elites, as relações entre Estado e Cultura talvez sejam mais condescendentes. Abrangem a manutenção de teatros, museus, bibliotecas, ministérios, secretarias e outras instituições ou atividades e enfrentam geralmente carências de verbas e de pessoal qualificado.
Conceito de cultura
Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo britânico Edward Burnett Tylor (1832-1917). São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade. É a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período. Dois mecanismos básicos permitem a mudança cultural: a invenção ou introdução de novos conceitos, e a difusão de conceitos a partir de outras