Cultura no Brasil colônia
Cultura no Brasil Colônia (1530-1815)
Nos primeiros tempos, os únicos detentores de alguma dimensão cultural eram os Jesuítas. A cultura produzida não era fruto de uma elite ativa, politizada e com ideias de independência. A literatura, no Brasil colonial foi um elemento muito expressivo da nossa formação intelectual. Dentre os destaques do século XVI e XVII, está a chamada Literatura de informação ou dos viajantes, que abordava aspectos do cotidiano dos colonos e nativos, e fornecia informações sobre natureza, clima, alimentação e etc. Merecem destaque as obras de Frei Vicente do Salvador, Pero de Magalhães Gândavo, Hans Staden, Jean de Lerý, entre outros. Merece destaque também, a obra didática e religiosa de Padre José de Anchieta. Destaque maior ainda merecem os autores do estilo Barroco no Brasil: Gregório de Matos e Guerra, conhecido como “Boca do Inferno”, que apesar de se inspirar no Barroco Europeu, desenvolveu ideias próprias e retratou a sociedade brasileira colonial. O Padre Antônio Vieira, que foi o maior orador religioso da língua portuguesa. Suas principais obras foram seus sermões, e dentre eles o Sermão da Sexagésima, o Sermão de Santo Antônio aos Peixes, o Sermão para o Bom sucesso das armas de Portugal contra as da Holanda, entre outros. No século XVIII, destacamos o Arcadismo Mineiro, e dentre suas características o bucolismo e uma linguagem mais simples que a do Barroco. Seus autores usavam pseudônimos, imitando os europeus e quase todos participaram da Inconfidência Mineira: Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Basílio da Gama, Frei José de Santa Rita Durão, Silva Alvarenga, etc.
Quanto à Arquitetura e Escultura, destaca-se Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que projetou várias igrejas no interior de Minas Gerais, como nas cidades de Ouro Preto,