Cultura Literaria
CAVALGADA AMBÍGUA
Rio de Janeiro
2015.1
Raysa Thamilles Garcia Moraes da Silva
CAVALGADA AMBÍGUA
Trabalho apresentado a professora Lucia durante a disciplina de Cultura Literária no Brasil Oitocentista como parte da avaliação referente ao Primeiro Semestre de 2015 do Curso de Graduação em Biblioteconomia.
Rio de Janeiro
2015.1
Este texto trata-se de um ensaio sobre um dos poemas de Álvarez de Azevedo que está na terceira parte da Lira dos Vinte Anos. É um poema bastante enigmático cheio de elementos que o dão a ele um mistério não sendo possível uma perfeita interpretação do mesmo com um simples primeira leitura. Alvarez de Azevedo nos leva a um mistério ao retratar um sonho, neste aparece um “Cavalheiro de armas escuras” montando num corcel, inicia-se um diálogo entre o eu lírico e este cavalheiro denominado O fantasma, este parece galopar em direção a um cemitério e o eu lírico questiona quem é esse cavalheiro. Se ele é o remorso e porque tanto mistério. O cavalheiro empunha uma espada coberta de sangue e veste roupas escuras. Por fim o cavalheiro, ou fantasma se revela como sendo o sonho do eu lírico, uma esperança, mas também algo que pode levar a sua morte. Seria então este cavalheiro as frustações do eu lírico, seus desejos ocultos. Algo tão negativo que pode leva-lo a morte. Esta morte acontece se esses desejos forem realizados ou se eles permanecerem ocultos?
Neste ensaio sobre o poema Meu Sonho o autor fulaninho de tal em sete partes analisa este poema enigmático onde ele nos leva a uma compreensão dos elementos usados até o ritmo do poema que dá a sua estrutura. O autor explica a utilização de certos elementos que Alvarez de Azevedo usou para representar seus sentimentos e frustações da sua adolescência. O autor nos faz refletir sobre esse misterioso e sombrio sonho, o próprio diz ser mais um pesadelo do que verdadeiramente um sonho. Essa reflexão se inicia