Cultura de Massa
A expressão "cultura de massa", posteriormente trocada por "indústria cultural", é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicação de massa.
Os filósofos alemães, integrantes da Escola de Frankfurt – Theodor W. Adorno e Max Horkheimer -, foram os responsáveis pela criação do termo "Indústria Cultural". Eles anteviam a forma negativa como a recém-criada mídia seria utilizada durante a Segunda Guerra Mundial. Aliás, eles eram de etnia judia, portanto sofreram dura perseguição dos nazistas e, para fugir deste contexto, partiram para os EUA.
Esta cultura é hipnotizante, entorpecente, indutiva. Ela é introjetada no ser humano de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se a massa não tem o seu olhar e a sua sensibilidade educados de forma apropriada, e o acesso indispensável à multiplicidade cultural e pedagógica. Com este manancial de recursos, é possível criar modalidades de resistência a essa cultura impositiva.
Do contrário, com os apelos desta indústria, personificados principalmente na esfera publicitária, principalmente aquela que se devota sem pudor ao sensacionalismo, é quase impossível resistir aos sabores visuais da avalanche de imagens e símbolos que inundam a mente humana o tempo todo. Este é o motor que move as engrenagens da indústria cultural e aliena as mentalidades despreparadas.
REVOLUÇÕES E MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DO SÉCULO XX Em seu livro “A Era dos Extremos”, Eric Hobsbawm dedica um capítulo à “Revolução Cultural”. Mas como se deu essa revolução?
Até o fim do século XIX, na maior parte do mundo as famílias eram formadas por um casal, que seu casou formalmente e teve filhos. Essas famílias possuíam valores que foram passados através de gerações, como o