CULTURA DAS DIFERENÇAS
Ensaios pedagógicos. Para uma cultura das diferenças (pp. 11-16). Primeiro capítulo.
Macedo, Lino de. Ensaios Pedagógicos. São Paulo: Editora Artmed, 2005. “a função cognitiva da semelhança é possibilitar-nos a organizar do conhecido, à própria palavra semelhança quer dizer isso: encaixar, classificar o que quer seja em termos de algo conhecido (um conceito, um ponto de vista ou sentimento)”. (p. 11).
“a diferença é uma forma de organizar as coisas quanto á sua dimensão desconhecida, daquilo que está entre nós e dentro de nós, mas que não reconhecemos ou não sabemos como encaixar” (p. 12-13).
“por, isso a lógica das semelhanças é a lógica das classes; a lógica das diferenças é a lógica das relações” (p. 14).
“outra forma de nos relacionarmos com a diferença é converter, ou seja, já que eu reconheço a diferença, como é que eu subordino? Como converter o diferente pela morte, dominação, subjugação, escravidão? Como impor ao outro ou subordiná-lo ao que é valorizado por mim?” (p. 14-15).
DESAFIOS À PRÁTICA DOCENTE REFLEXIVA
Os professores por mais bem intencionados que forem acabam por atrapalhar-se e equivocar-se no ensino aos seus alunos por falta de uma “prática reflexiva”, que nada mais é, do que, duas faces do conhecimento, indissociáveis, complementares e fundamentais para nós.
A escola atualmente é uma instituição que acumula funções socioculturais, ou seja, que abrange diversos conceitos, e o professor por passar mais tempo com seus alunos do que eles passam com seus pais precisa se profissionalizar, buscando sempre uma contínua aprendizagem e visando o melhor para si e para seus alunos.
Compreende-se então, que a escola é parte de uma sociedade complexa e deve oferecer para todas as crianças algo de melhor. Praticar a reflexão e refletir sobre a prática é uma das condições para isso.
DESAFIO I. ATUALIZAR COMPREENSÕES E PROCEDIMENTOS SOBRE A ESCOLA E A PRÁTICA DOCENTE. COMO ENSINAR