Cultura brasileira e televisão: uma trajetória de debates e desafios atuais
COMUNICAÇÃO SOCIAL
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
ANTROPOLOGIA
CRISTIAN SALAINI
RESENHA
Cultura brasileira e televisão: uma trajetória de debates e desafios atuais
TURMA CSON4A
JULIA WISCHRAL
LAURA LEWINSOHN
LUIZA FLORES
RICARDO BÜCHNER
NOV/2013
O artigo “Cultura brasileira e televisão: uma trajetória de debates e desafios atuais” de Nara Maria Emanuelli Magalhães aborda inúmeros assuntos, dentre eles, destaca-se o aspecto de como a elite brasileira lida com o resto da população em relação à cultura e os meios de comunicação em geral. Ao invés de elevar o nível cultural da população, o interesse da elite está apenas em obter lucro e com isso o país ainda não pode ser considerado “moderno”, em virtude de sua população atrasada educacionalmente, que precisa “ser salva”.
Ao longo do artigo muitas vezes nos questionamos qual seria o seu objetivo, de que forma as ideias colocadas ali nos levariam a outros questionamentos e por fim trariam uma posição da autora. Achamos o texto coerente em alguns momentos, mas bastante confuso em outros. Sentimos que os dados ali colocados não levavam a nada, como se encerrassem a si mesmos.
Mas uma questão se colocou diante de nós enquanto líamos o texto: as elites reclamam de um país sem cultura, com população ignorante e atrasada e, em grande parte, culpam os meios de comunicação de massa – principalmente a televisão - e sua programação vulgar e vazia. Todavia são estas mesmas elites que, de certa forma, comandam toda essa indústria e têm como verdadeiro interesse garantir audiência e lucro custe o que custar, mesmo que isso inclua baixar o nível dos programas exibidos pelas emissoras televisivas.
Cria-se então uma situação difícil de ser resolvida: por um lado à indústria cultural, que vê na diminuição do nível intelectual de seus “produtos” uma oportunidade de conseguir mais “consumidores” e, desta forma, maximizar seus lucros; e de outro lado à população, que passa a receber um produto que