Cultura Africana
O negro africano foi trazido para o Brasil para ser empregado como mão de obra escrava. Conforme as culturas que representavam (ritos religiosos, dialetos, usos e costumes, características físicas etc.) formavam três grupos principais, os quais apresentavam diferenças acentuadas: os sudaneses, os bantos e o malês. (sudaneses islamizados). Salvador, no Nordeste do Brasil, foi a cidade que recebeu o maior número de negros e onde sobrevivem vários elementos culturais como o “traje de baiana” (com turbante, saias rendadas, braceletes, colares), a capoeira, os instrumentos de música como o tambor, atabaque, cuíca, berimbau e afoxé.
De modo geral, a contribuição cultural dos negros foi grande: na alimentação (vatapá, acarajé, acaçá, cocada, pé de moleque etc.); nas danças (quilombos, maracatus e aspectos do bumba meu boi); nas manifestações religiosas (o candomblé na Bahia, a macumba no Rio de Janeiro e o xangô em alguns estados do Nordeste).
Em linhas gerais, as civilizações africanas tradicionais praticavam, em maior ou menor escala, agricultura, caça e pesca; podem ser nômades e vagarem pelo deserto ou se fixarem em território para construir grandes impérios; podem ser formadas por pequenas tribos ou grandes reinos, onde o chefe político e o sumo sacerdote podem ser a mesma pessoa.
Culturas Africanas no Brasil
As culturas africanas tiveram grande influência na formação cultural brasileira e a diversidade dos escravos no Brasil reflete diretamente a variedade de povos existentes na África. Não obstante, a maior parte destas populações era de origem Bantos, Nagôs e Jejes, Hauçás e Malês.
Muitos são os aspectos culturais que sofreram influência africana no país, entretanto, podemos destacar o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás, da qual surge a umbanda; a capoeira, uma dança-luta praticada pelos antigos escravos; a culinária, com vários temperos e pratos típicos, como o vatapá, o caruru e o acarajé.
Na área musical, os ritmos