Cuidar o Doente em fase terminal (Susana Pacheco, 2002) - resumo
1. RESUMO DO LIVRO 1.1 INTRODUÇÃO 3 1.2 CAPÍTULO 1 – A MORTE HUMANA 4 1.3 CAPÍTULO 2 – DO TRATAR AO CUIDAR 6 1.4 CAPÍTULO 3 – O CUIDAR DO DOENTE EM FASE TERMINAL 8 1.5 CAPÍTULO 4 – O ENFERMEIRO E O DOENTE EM FASE TERMINAL 1. RESUMO DO LIVRO
1.1 INTRODUÇÃO Até metade do século XX, os enfermeiros tratavam das pessoas doentes, executando as prescrições médicas, com compaixão e caridade, agindo sempre em benefício do próprio doente. As pessoas encaravam a cura, a cronicidade e a morte como algo de natural, em que a postura adoptada seria então, a aceitação do que o “destino” lhes reservada. Deste modo, na maioria das vezes, aguardavam a evolução do curso natural da doença. Contudo, com o desenvolvimento das ciências biológicas e das biotecnologias, estas atitudes e formas de pensar vieram a alterar-se, quer a nível de uma melhoria da saúde da população, no que diz respeito aos novos poderes da medicina, quer na relação do processo evolutivo da doença do homem com a natureza. Com este progressivo desenvolvimento científico, passou-se a acreditar na possibilidade de o homem dominar a natureza e, com este a possibilidade de diagnosticar e tratar doenças que até aí não tinham resolução. Esta situação, acabou por trazer uma atitude, por parte dos profissionais de saúde, de incapacidade de reconhecimento de quando as várias medidas de diagnóstico e terapêuticas não tinham qualquer resultado. Consequentemente eram cometidos abusos, onde na maioria das vezes, o intuito limitava-se unicamente ao de experimentar novas medidas de diagnóstico e terapêuticas. Neste contexto surgiram, algumas opiniões no âmbito dos cuidados de saúde acerca da importância de não se esquecer a pessoa, a sua dignidade, os seus direitos, assim como o respeito pela vida humana. É na área das competências profissionais que surge a consciência da complexidade de determinadas decisões, nomeadamente nos dilemas éticos que vão sendo cada vez