Cuidados paliativos: o olhar de uma graduanda em enfermagem
Norma Sueli Santana1, Aline Moura de Lemos2.
INTRODUÇÃO
Atualmente, a evolução da tecnologia em saúde possibilita um grande desenvolvimento dos hospitais, transformando-os em centros de cura. Todavia, nem sempre é possível a obtenção da cura, tornando-se comum nessas situações o uso indiscriminado de tecnologia para prolongar a vida nas realidades hospitalares, mesmo em condições em que, a morte é um fator imutável, devido ao esgotamento de todas as possibilidades de cura(1). No entanto, na mesma sociedade tecnologicamente avançada, cresce paralelamente a consciência do respeito à dignidade do paciente e, com isso, surge uma nova atmosfera ao redor do morrer(2,3).
Os Cuidados Paliativos postularam uma nova forma de atendimento e acompanhamento do último período de vida dos pacientes com doença crônica degenerativa. Em 2002 a OMS redefiniu o conceito: “Cuidados Paliativos é a abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através de prevenção e alivio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento impecável da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”(5,6).
OBJETIVOS
• Apresentar revisão de literatura sobre Cuidados Paliativos evidenciando o papel positivo da enfermagem na prática assistencial a pacientes fora de possibilidades terapêuticas.
• Refletir sobre a Teoria Humanística de Paterson e Zderad, evidenciando alguns dos seus pressupostos e relacionando-os a filosofia e prática da Enfermagem em Cuidados Paliativos.
METODOLOGIA Trata-se de um estudo reflexivo com base em revisão bibliográfica. Para maior embasamento teórico, realizamos uma leitura compreensiva da Teoria Humanística de Enfermagem. Para guiar esta revisão, elaborou-se a seguinte questão: Qual a relação entre os pressupostos da Teoria Humanística e a