Cuidados no gravidez
Resumo
Este artigo apresenta os resultados de um estudo efetuado com 153 enfermeiros-chefes e enfermeiros especialistas responsáveis de serviço e teve como principal objetivo identificar as competências de inteligência emocional que estes evidenciam na gestão dos serviços hospitalares.
Partindo do modelo de Goleman (2009) e à luz da escala das Capacidades de Inteligência Emocional de Veiga Branco (2004), procedeu-se a um estudo de caráter descritivo e correlacional, através dos métodos da investigação quantitativa.
Os resultados obtidos sugerem que os enfermeiros com maior tempo de serviço e mais idade apresentam maior capacidade de inteligência emocional (no global), à exceção da empatia, assim como, os enfermeiros-chefes, face aos enfermeiros especialistas responsáveis de serviço.
Palavras-chave: inteligência emocional; enfermagem; competência inteligência Emocional e Razão
Em 1995, Goleman apresenta o conceito de inteligência emocional como sendo “(…) a capacidade da pessoa se motivar a si mesma e persistir a despeito das frustrações; de controlar os impulsos e adiar a recompensa; de regular o seu próprio estado de espírito e impedir que o desânimo subjugue a faculdade de pensar; de sentir empatia e de ter esperança” (p. 323). Mais tarde, em 2000, o autor reformula a sua definição escrevendo que a inteligência emocional é “(…) a capacidade de reconhecer os nossos sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerirmos bem as emoções em nós e nas nossas relações” (Goleman, 2005, p. 323).
Em suma, o processo de tomada de decisão envolve dois mecanismos complementares, sendo um deles de natureza cognitiva e outro de natureza emocional e sentimental. Encontramo-nos, conforme refere Damásio (2003), perante a evidência cada vez maior de que a capacidade de decisão, especialmente em situações de incerteza, é fortemente influenciada pelas vivências emocionais e sentimentais de