O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO EMOCIONAL E SOCIAL DA GRAVIDEZ: UM ESTUDO DE CASO
1. INTRODUÇÃO
A gravidez é um período de adaptações a mudanças que ocorrem no corpo da mulher que envolve tanto fatores fisiológicos como psicológicos. Esses fatores devem transcorrer sem desvios a saúde, porém envolve em si uma crise adaptativa caracterizada por complexas transformações fisiológicas, emocionais, interpessoais e sócio demográficas, as quais implicam em um potencial de risco eminente e por isso demanda atenção caráter multidisciplinar de saúde (PEREIRA,2005).
Os primeiros sinais que são indicativos de gravidez conhecidos como sinais de probabilidade e objetivos são percebidos pela mulher ou pela equipe de saúde, servindo como diagnóstico primário para a solicitação da confirmação da gestação, sendo este último descrito como sinal de certeza da gravidez que são especificamente a ultrassonografia, movimentos fetais e batimentos cardíacos fetais (BRANDEN, 2000).
O diagnóstico da gravidez é como um despertar para a mulher, ela começa a perceber as modificações no organismo gradativamente, sendo algumas visíveis, logo no início da gestação e outras que vão se transformando ao longo do tempo, como é o caso da mudança do centro gravitacional para a manutenção do equilíbrio corporal, da gestante, durante o processo gestacional (REZENDE, 2000).
Maldonato (1997) afirma que o conhecimento dos aspectos emocionais relacionados com a gravidez é muito importante, já que os estudos mostram que existem fases distintas durante a gestação e o conhecimento dessas fases são básicas para o bom desenvolvimento das relações familiares, da satisfação dos casais e de seus filhos. Durante a gestação é notável períodos que prevalecem determinados sentimentos, assim como alterações comportamentais. A ansiedade e temores que rodeiam o desenvolvimento de um ser humano na gestação, refletem no comportamento e em manifestações psicossomáticas.
O processo gestacional é quase sempre acompanhado da