cubismo

No século XIX, 30 anos após a revolução, estava surgindo uma tendência revolucionária baseada no pensamento político, filosófico, literário, na produção artística e na ação dos intelectuais. O fato de vários países do continente europeu terem seus conflitos e diferenças políticas, e também racial-cultural não os tornam completamente distintos. O que há em comum entre lãss nações é a intenção e impulsos de querer mudar a monotonia e padronização presente na época. Sentia-se a necessidade de colocar em prática fundamentos coesos. Na época após a revolução, a sociedade estava em paz, seus conceitos de progresso e liberdade se tornaram mais fortes e concretos, passaram a ter mais credibilidade.

Além disso, ideologias políticas anárquicas, socialistas e liberais também eram fatores que influenciavam os artistas em suas obras. A literatura estava lado a lado com a arte, a arte se deixou influenciar pelos ideais literários, uma representação objetiva da realidade, sem deformações no seu sentido. Um problema comum para o período era essa realidade centralizada na produção estética, até as artes figurativas. O realismo atingiu seu ápice.

Nesse contexto surgiram as chamadas Vanguardas Artísticas. A origem do nome vem da palavra vanguarda no seu sentido literal, que remete aos batalhões militares que precediam as tropas em ataques durantes as batalhas. Esses batalhões eram mais qualificados do que os outros, e, por isso, se situavam na primeira linha de um exército, em ordem de batalha, era a guarda avançada que abria a marcha, o corpo militar que vai à frente. As Vanguardas Artísticas vieram “primeiro”, com suas ideias e conceitos revolucionários, batendo de frente com o tradicional.

Esses movimentos tiveram a intenção de quebrar a padronização