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Enquanto isso, um novo estilo de rock, andrógino, teatral e cheio de glamour surgia nas canções e performances de David Bowie, T-Rex e Roxy Music. Separados, os ex-Beatles começavam novas bem-sucedidas carreiras. Recuperados da morte de Brian Jones e dos incidentes de Altamont, os Rolling Stones lançavam alguns de seus melhores álbuns com sua mistura de rock e rhythm’n’blues.
Fora do rock, a black music que emergiu nos anos 60 dava o tom da música pop, com sucessos românticos, dançantes, mas também carregados de protestos sociais, de Marvin Gaye, Sly & the Family Stone e James Brown. Outros artistas pop começaram a se destacar, misturando rocks e baladas, como Elton John, Peter Frampton e Rod Stewart.
No Brasil, um tipo de canção de protesto disfarçada, por conta da censura, tinha como expoente a obra de Chico Buarque. E o tropicalismo ainda fazia eco nas canções de Caetano Veloso e outros artistas. Mas o que liderava as paradas e as vendagens eram as canções românticas do “rei” Roberto Carlos e os sucessos da música brega, uma vertente da canção popular extremamente sentimental composta e interpretada por artistas bem populares, como Odair José, Nelson Ned e Valdick Soriano.
Mas, na metade da década tudo mudou. No momento em que o Queen despontava como uma das maiores bandas do rock, os rumos da música jovem estavam mudando radicalmente. Cansados da filosofia hippie herdada dos anos 60, das canções “viajandonas” que não falavam de sua realidade e das posturas super pop stars das grandes bandas, parte da juventude nos EUA e