ctc do solo
Os silicatos constituem os principais componentes dos solos, cerca de 63%, e são os responsáveis pela maior parte da capacidade de troca iônica no solo. A sílica não possui locais para a troca iônica, porém com a substituição dos íons metálicos em sua estrutura deixa a estrutura com cargas negativas, uma vez que a carga dos íons metálicos é menor que a do silício (+4). O excesso de cargas negativas é contrabalanceado pela adsorção de outros de cátions móveis presentes no solo, entre eles Na+, K+, Mg+ ou Ca2+, com isso a adsorção desses nutrientes pelas argilas confere ao solo fertilidade. A matéria orgânica, ao sofrer oxidação parcial, a qual introduz grupos -OH na estrutura, forma as substancias húmicas, que comportam-se, também, como trocadores iônicos. (SPIRO, 2009)
Segundo o mesmo autor, em meio ácidos, os trocadores iônicos, argilas e substâncias húmicas, buscando neutralizar o solo, liberam os nutrientes, por eles atraídos, e adsorvem íons H+, no solo presente. Esse processo apesar de tamponar o pH do solos, ao liberar nutrientes, diminui a fertilidade do solo, já que são rapidamente lixiviados.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos
O trabalho prático “Verificação da CTC do solo” teve como objetivo:
- Entendimento do mecanismo de troca catiônica;
- Emprego da volumetria de neutralização numa análise de solo.
2.2 Materiais
Foram utilizados em laboratório: almofariz, pistilo, erlenmeyer de 125 mL, béquer de 125 mL, solução de cloreto de potássio (KCl) 0,5 mol/L, solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L, solução alcoólica de fenolftaleína, pipeta de pasteur, bureta de 25 mL, funil, papel filtro, bastão de vidro, suporte com garra para bureta, argola para funil, proveta de 50,0 mL, proveta de 50 mL e balança.
2.3 Procedimentos
Primeiramente, certa quantidade de solo foi adicionada ao almofariz e macerado com o pistilo. Foram retiradas as impurezas presentes na amostra de solo, como pequenas pedras, de forma a deixar os grãos bem finos.