Agronomia
TRABALHO DE QUÍMICA E MICROBIOLOGIA DO SOLO
ALUNOS: FERNANDO AUGUSTO BUENO, FRANCIELE APARECIDA DOS SANTOS, JONATAN SALES E MAICON MARLON SPOTE
PROFESSORA: EDSON KAEFER
DISCIPLINA: QUÍMICA E MICROBIOLOGIA DO SOLO
TURNO: NOTURNO
CURSO: AGRONOMIA
TOLEDO – PR
ABRIL – 2012
- Área de Superfície específica e a origem das cargas elétricas permanentes e variáveis com o pH: desenvolvimento de Cargas negativas (CTC) e positivas (CTA) nos argilominerais
A área superficial específica (ASE) é a medida da área da superfície das partículas por unidade de peso. A ASE de uma massa de partículas aumenta proporcionalmente com a diminuição do diâmetro dela.
No solo as diferenças são em geral maiores, pois podem existir argilominerais expansíveis, como a montmorilonita, que além das superfícies externas têm superfícies internas situadas entre as camadas do mineral, o que provoca aumento da ASE. Assim, dependendo da composição mineralógica do solo, há variações substanciais na sua área superficial específica.
A ASE, embora sendo uma característica física, afeta diretamente as propriedades químicas do solo, pois, de maneira geral, quanto maior a ASE, maior será a reatividade das partículas de solo devido à sua maior área de contato com a fase líquida do solo. E quanto maior a ASE, maior será a exposição de cargas elétricas, tendo uma maior quantidade de nutrientes ligadas nesses colóides.
Os solos apresentam cargas elétricas positivas e negativas.
Substituição isomórfica
O alumínio e o silício das camadas de octaedros e tetraedros da estrutura dos argilominerais podem ser substituídos por outros íons de raios iônicos semelhantes.
As substituições isomórficas mais comuns são a do silício (Si+4) pelo alumínio (Al+3) na camada tetredral e a do alumínio (Al+3) pelo magnésio (Mg+2) na camada octaedral das argilas. Pelo visto, os cátions substituintes têm menor valência que os substituídos, o que gera uma deficiência de