Crítica à razão pura

576 palavras 3 páginas
Crítica à razão Pura

Publicada em 1781, a obra é considerada o principal trabalho de Immanuel Kant, a primeira de três obras do autor que foram as bases para a criação do idealismo alemão, as obras subsequentes são Crítica da razão Pratica, de 1788; e a Crítica do Juízo, de 1790. Nessa obra Kant tenta responder a primeira das três perguntas fundamentais da filosofia: “Que podemos saber?”. Em seu trabalho, Kant distingue duas formas de conhecimento: O conhecimento empírico e o conhecimento puro. Ele explica essa divisão de maneira a não negar que uma parte do conhecimento derivaria da experimentação, esse conhecimento seria o conhecimento empírico, que Kant chama de conhecimento “a posteriori”, portanto seria a conclusão de algo que seria percebido pelos sentidos, ou seja, o conhecimento seria concebido após a experimentação. Há também na concepção kantiana o conhecimento “a priori” que é o conhecimento antes da experiência, ou seja, independente das concepções dos sentidos e da experimentação. Ele ainda observa a existência de uma subdivisão entre o conhecimento “a priori”, seriam divididos em puros e impuros. Kant aponta o conhecimento “a priori puro” como antônimo do conhecimento “a posteriori”, já que ele independia completamente da experimentação e o outro dependia completamente da mesma, já o conhecimento “a priori” impuro seria um conhecimento que independente da experimentação, mas que tinha relações de dependência de experimentação em sua natureza. Um exemplo seria, “toda mudança tem uma causa”, é um princípio “a priori”, mas impuro, porque o conceito de mudança só pode formar-se extraído da experiência. No inicio de sua obra Kant ainda esclarece a diferença entre “juízo analítico” e “juízo sintético”, sendo esta diferença um dos fundamentos de seu trabalho, poder-se-ia também denominar os primeiros de juízos explicativos, e aos segundos, de juízos extensivos, por exemplo: quando digo “todos os corpos são extensos”,

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