Critica da Razão Pura
INTRODUÇÃO
A Metafísica é real, no tocante a sua disposição natural, não movida pela vaidade de cunho humano, mas estimulada pela necessidade própria, a fim de tentar dar respostas a questões que parecem não ter soluções pelo uso empírico da razão. A metafísica nasce da necessidade humana de achar respostas para seus questionamentos e problemas.
Mas não se pode acomodar a aceitar contradições de uma ciência, sem questioná-las e procurar resultados mais evidentes e eficazes. Mas de que modo a metafísica é possível como ciência?
Todos nossos conhecimentos provem das experiências, pois nenhum conhecimento precede a experiência, mas antes começa por ela. Elas aguçam nossos sentidos à investigação, à procura de signos e representações, para que se possa selecioná-las, separá-las e classificá-las adequadamente.
A estes conhecimentos, denominados “a priori”, são diferentes dos a “a posteriori”, cuja origem é empírica, isto é, veio da experiência. Mas há também conhecimentos que derivam indiretamente da experiência e não podem ser tachados de conhecimentos “a priori”. Portanto, devemos considerar “a priori”, todo aquele adquirido independentemente de qualquer experiência. Estes se opõem diretamente aqueles considerados empíricos, que são “a posteriori”, adquiridos por meio da experiência.
Os conhecimentos “a priori” ainda podem dividir-se em puros e impuros. Denomina-se conhecimento “a priori” puro ao que carece completamente de qualquer empirismo.
A CRÍTICA DA RAZÃO CONDUZ A CIÊNCIA
A crítica da razão conduz a ciência, mas sem ter uma extensão excessiva, porque não se ocupa dos objetos da razão, mas simplesmente da própria razão, de problemas que são exclusivos dela, informações infundadas que podem ser contraditas por outras, conduzindo assim ao ceticismo. Mas a partir do momento que se deixa conhecer e se relacionar com outros objetos, pode-se determinar com segurança os limites dos exercícios e o intento de