Crítica sobre fime: O clube do Imperador

Resenha Crítica – Filme : O clube do Imperador

No filme “O Clube do Imperador” o professor, Sr Hundert, docente de uma escola tradicional, proposta aos jovens (meninos) da classe alta, vê-se desafiado por um aluno indisciplinado e desinteressado pelos estudos, com o agravante de ser filho de um senador sem cuidados. Coincidências à parte, este tipo de aluno é cada vez mais freqüente no dia-a-dia das salas de aula, pois, lamentavelmente, a entidade essencial da sociedade, a família, está em grande processo de destruição. O dilema acontece pelo motivo de Bell manter uma relação com seu pai, em que não havia comunicação nem tão pouco cuidado e afeto, mesmo que o garoto tentasse chamar a atenção. Nessa provocação, o professor acaba, desonestamente, omitindo o resultado de um concurso (Julio Cesar), se afastando do seu caráter reto, para tentar uma amizade com o garoto e passar-lhe seus princípios. O professor, antes de qualquer coisa, é um ser humano, e está, dessa forma, sujeito a erros e acertos na sua trajetória profissional. Visto que, apesar de algumas mudanças, não consegue mudar a personalidade do aluno, o professor entra em uma confusão interior sobre o certo e errado. Essa desorientação aumenta quando o mestre é desapontado, ao perceber que, o ato errado que tinha feito. A falta de caráter e a desonestidade existem em todos os lugares e até mesmo pessoas que sempre seguem esses princípios, podem uma hora ou outra, cometer um deslize. É da necessidade humana nos perfeccionar todos os dias. Podemos concluir que por melhor que seja a escola ou o professor, o caráter e a personalidade são moldados pela educação dada pela família e no decorrer da vida, a escola e a sociedade podem interceder, porém, são os exemplos, bons ou ruins, que recebemos em casa, que de fato fica. Conforme vamos crescendo, o ambiente que nos rodeia, nos passa informações que vão transformando nossa personalidade. A família desenvolve um papel