Crítica do filme - A Branca de Neve e o Caçador
A história de Branca de Neve ganha nova versão com amores, magia, guerra e o lado negro que não contém nos livros
A atual adaptação da história de Branca de Neve tem um “ar” mais adulto e toques sombrios em sua narrativa. O diretor Rupert Sanders procurou retratar no filme aspectos do clássico dos irmãos Grimm com versões diferentes e bastante criativas. Repleto de efeitos especiais magníficos e belos cenários que prendem a atenção do publico ao mesmo tempo em que emocionam. Porém, esses cenários foram pouco explorados, tal como as criaturas mágicas que os compuseram e não desempenham alguma função relevante na história. O espelho mágico ganha um design totalmente diferente, lembra uma grande bandeja de prata e quando proferida a famosa pergunta “Espelho, espelho meu, existe no mundo alguém mais bela do que eu?”, vaza de dentro do espelho uma silhueta que conversa e dá conselhos a Rainha Ravenna (Charlize Theron), que é uma bruxa de poderes incríveis que usurpa o reino do pai de Branca de Neve (Kristen Stewart). Os anões têm aspectos de durões, e a ironia de suas falas divertem o público. São interpretados por atores experientes do cinema, como Nick Frost, Eddie Marsan, Bob Hoskins, Ian McShane, Ray Winstone e Toby Jones. No desencadear da história surge um triângulo amoroso entre Branca, o caçador (Chris Hemsworth) e um amigo de infância sem graça e de pouca importância, o nobre William, interpretado por Sam Clalfin. Branca de Neve é retratada como a doce princesa que torna-se uma brava guerreira. Um papel que exige muito do interprete, e que acabou sendo falho por conta da emoção do estereótipo de heroína que Kristen deixou de transmitir, e que mostrou-se um tanto forçado.
por: Ane Vyko Gloss
Serviço
Branca de Neve e o Caçador