Crítica Casa das História Paula Rego
Aluna: Fernanda dos Santos Strunkis Castro O edifício da Casa das Histórias foi concebido pelo arquiteto Eduardo Sousa de Moura. Um projeto que retoma, num espírito moderno, alguns aspectos da arquitetura histórica da região, como o betão pigmentado a vermelho que cobre todo o museu. Com 750 metros quadrados, dispõe, para além da área das coleções, de uma loja, livraria, cafetaria e de um auditório. Duas exposições temporárias completam a agenda da programação. Oque mais me chamou a atenção nesta obra é como eu a vi com estranheza a primeira vista, porém depois quando começamos estudar mais a fundo pude perceber oque o arquiteto quis passar com aquele tipo de construção. Uma construção que o meu ver é um pouco brutalista e subjetiva também, porém é pensado em cada detalhe, tanto nas iluminações feitas com as janelas em lugares não tão comuns, como também a forma que foi preparada cada forma de concretagem da obra, onde a textura que é formada é para deixar mais evidente ainda as arvores que estão na volta. Uma das coisas eu criticaria nesta obra é a importância dos espaços, pois onde estão localizadas os dois grandes volumes principais do museu, dentro deles é encontrado um restaurante e uma biblioteca, acredito que como museu os seus espaços mais importantes deveriam ser as salas de exposições. É importante ressaltar também, a diferenciação de material de fora para dentro do museu, onde fora é o concreto pigmentado e dentro do museu é feito de gesso, assim deixando todo o caminho do museu com a leveza necessária para dar o valor real a cada obra exposta. Concluo que apesar da estranheza que possamos ver ao olhar esta obra, ela tem um contexto histórico muito forte naquele local e também quando se estuda um pouco mais, acaba que a pessoa capita a ideia que o arquiteto quis passar, onde o vermelho do betão é para lembrar a cor da terra avermelhada da cidade, onde o gesso de dentro deixa as obras em atenção, onde cada iluminação é