Crédito de carbono
O mundo tem passado por grandes problemas de ordem ambiental e uma das soluções encontradas na tentativa de solucionar os danos ambientais causados pelos gases poluentes na atmosfera foi a criação dos créditos de carbono. O termo “créditos de carbono” surgiu com a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) na reunião para assinatura do Protocolo de Quioto. O acordo entrou em vigor em 2005 e contou com a assinatura de 160 países que concordaram que os países desenvolvidos tinham que reduzir a emissão de gases causadores do chamado Efeito Estufa. Estes são certificados dados a empresas e indústrias que conseguem reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. É um tipo de moeda trocada por diversos setores da economia através da adoção de medidas alternativas como reflorestamento, troca de energias fósseis por energias renováveis, controle de poluição, projetos de produção sustentável entre outros. Cada tonelada de CO2 que deixa de ser produzidos, pela empresa classificada como poluidora, é convertida em uma unidade de crédito de carbono, que é negociada em dólar no mercado mundial. O mercado de carbono tem crescido cada vez mais e se tornou um negócio lucrativo tanto para as empresas quanto para os produtores. Esse mercado inclui também ações em bolsas de valores e mercado voluntário, onde uma empresa que não é poluidora gera créditos de compensação e os vende para uma empresa poluidora. Nesse mercado ainda é incluído um limite para a emissão de gases, que gera permissões de emissão e, dessa forma, ocorre uma negociação entre as empresas para que elas possam vender o excedente de créditos de carbono. Os índios paiter-suruí, que participam do projeto Carbono Florestal Suruí, em Rondônia, realizaram no início de setembro (2013) a primeira venda de créditos de carbono indígenas com certificação internacional já feita no país. A companhia brasileira de cosméticos