Cruzadas
Durante quase três séculos de movimento cruzadista, foram feitas várias expedições rumo à cidade de Jerusalém. De todas as Cruzadas, apenas cinco delas acabaram ganhando mais destaque.
A primeira Cruzada ficou conhecida como Cruzada dos Mendigos. Foi comandada por Pedro, o Eremita, e Gautier Sem Vintém e teve início logo após a convocação do papa Urbano II em 1095.
Sem contar com qualquer apoio de senhores feudais, nobres ou reis, a Cruzada dos Mendigos foi rapidamente derrotada pelos muçulmanos.
Cruzadas
Após essa primeira tentativa, foi organizada, em 1096, a chamada Cruzada dos Nobres, que contava com o apoio da Igreja Católica, de senhores feudais e de vários nobres.
Apesar de bem armada e organizada, essa cruzada não conseguiu libertar Jerusalém das mãos dos muçulmanos.
A Cruzada dos Nobres trouxe, porém, outras consequências: fundação de alguns reinos no oriente, como o Reino de Jerusalém, os Condados de Edessa e Típolo e a formação da Ordem dos Templários e Hospitalários, com o objetivo de administrar as riquezas da Igreja, conquistadas com as Cruzadas.
Outra Cruzada de destaque foi a Cruzada das Crianças, de 1212. Organizada a partir da crença de que apenas as almas sem pecados poderiam conquistar Jerusalém, milhares de crianças foram convocadas para essa expedição.
Assim como os demais movimentos, a Cruzada das Crianças foi rapidamente massacrada.
Outra Cruzada que acabou ficando famosa foi a Cruzada dos Reis, de 1189 até 1192. Nessa expedição, foram agrupados os principais reis da Europa do período, como Ricardo I, Coração de Leão, da Inglaterra, Felipe II, da França, e Frederico I, do Império Austro-Húngaro.
Entre os anos de 1096 e 1270 os europeus realizaram uma série de expedições em direção a Terra Santa que ficaram conhecidas como Cruzadas. O movimento cruzadista foi um dos principais eventos da chamada Baixa Idade Média e trouxe conseqüências fundamentais para toda a Europa.
Cruzadas
Tradicionalmente as Cruzadas são