Cruz vermelha portuguesa
A Cruz Vermelha foi fundada por José António Marques em 11 de Fevereiro de 1865 com a designação de “Comissão Provisória para Socorros e Feridos e Doentes em Tempo de Guerra”. Actualmente a sua Sede é em Lisboa, mais propriamente no Palácio do Conde d’Óbidos. O Ministério da Defesa Nacional tem a tutela inspectiva da Cruz Vermelha Portuguesa na administração dos seus recursos.
A Cruz Vermelha tem sete princípios fundamentais, criados em 1965 em Viena com o objectivo de unir os três organismos do Movimento Internacional: * Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho; * Comité Internacional da Cruz Vermelha; * Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Estes princípios garantem a realização do trabalho humanitário: * “Humanidade: A Cruz Vermelha nasce da preocupação de prestar auxílio a todas as vítimas, dentro e fora dos campos de batalha; de prevenir e aliviar o sofrimento humano, em todas as circunstâncias; de proteger a vida e a saúde; de promover o respeito pela pessoa humana; de favorecer a compreensão, a cooperação e a paz duradoura entre os povos. * Imparcialidade: A Cruz Vermelha não distingue nacionalidades, raças, condições sociais, crenças religiosas ou políticas, empenhando-se exclusivamente em socorrer todos os indivíduos na medida das suas necessidades. * Neutralidade: A Cruz Vermelha, com o objectivo de conservar a confiança de todos, abstém-se de tomar parte em hostilidades ou em controvérsias de ordem política, racial, filosófica ou religiosa. * Independência: A Cruz Vermelha é independente e, no exercício das suas actividades como auxiliar os poderes políticos, conserva autonomia que lhe permite agir sempre segundo os Princípios do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. * Voluntariado: A Cruz Vermelha é uma instituição de socorro voluntária e desinteressada. * Unidade: A Cruz Vermelha é uma só. Em