Cronicões
Os Cronicões são de grande importância para o estudo da evolução da língua portuguesa, mas, sobretudo como fontes históricas.
Embora ainda sem a crítica objectiva, os Cronicões fornecem-nos conhecimentos dos costumes da época e uma visão dos factos principais da História dos nossos primeiros reis.
Os principais Cronicões foram publicados por Alexandre Herculano
♣ Crónica Breve do Arquivo Nacional – simples enumeração de factos particulares respeitantes aos nossos primeiros reis até D. Dinis.
♣ Crónicas Breves e Memórias Avulsas do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
♣ Crónica da Conquista do Algarve – conta como Dom Payo Correa tomou o reino do Algarve aos mouros.
♣ Crónica da Fundação do Mosteiro de São Vicente de Lisboa – narra a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques e a fundação do mosteiro de S. Vicente por este monarca.
http://auladeliteraturaportuguesa.blogspot.com/2008/06/os-cronices.html
Acesso em 19/05/2011 ás 20h:13
Cronicões e Livros de Linhagens Das primeiras, por vezes escritas em Latim, interessam as Crónicas Breves do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, correspondentes a quatro fragmentos publicados por Alexandre Herculano em sua Portugaliae Monumenta Historica. E interessam pelo fato de haverem dado nascimento à historiografia portuguesa; todavia, não encerram mérito literário suficiente para justificar que sobre elas detenhamos por mais tempo a atenção. Em idênticas condições se coloca a Crónica Geral de Espanha (1344), provavelmente elaborada por D. Pedro, Conde de Barcelos (m. em 1354), filho bastardo de D. Dinis.
Na época do Trovadorismo, avultam com importância estética e histórica a poesia e as novelas de cavalaria. Outras formas, literárias ou para-literárias, ainda se cultivam, mas possuem reduzida significação, seja em confronto com aquelas duas superiores manifestações estéticas, seja quando julgadas isoladamente. Trata-se das crónicas (ou cronicões), das hagiografias e