cromatografia
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Pato Branco
Curso Superior de Química – Bacharelado em Química Industrial
Relatório de Aula Prática – SEPARAÇÃO DE PIGMENTOS DE TINTAS DE CANETAS: CROMATOGRAFIA EM PAPEL E CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA
Pato Branco,2013
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1 Acadêmicos do 8º período do curso superior de Bacharelado em Química Industrial, Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Pato Branco.
1.0 Introdução
Entre os métodos modernos de análise, a cromatografia ocupa lugar de destaque devido à facilidade com que efetua a separação, identificação e quantificação das espécies químicas, por si mesma ou em conjunto com outras técnicas instrumentais de análise [1].
A cromatografia (grego "chrom" cor e "graphe" escrever) é caracterizada como um método físico-químico de separação de componentes de uma mistura, em função do deslocamento diferencial de solutos, os quais são arrastados por uma fase móvel e retidos seletivamente por uma fase estacionária [1].
A cromatografia em papel (CP) é uma das técnicas mais simples, pois utiliza pequenas quantidades de amostra e tem boa capacidade de resolução. Devido a estas características, a CP é muito utilizada na separação e identificação de compostos polares ou polifuncionais, tais como, antibióticos hidrossolúveis, açúcares, ácidos orgânicos, íons metálicos, entre outros [1], [2].
A cromatografia em papel é uma técnica de partição líquido-líquido, onde uma mancha de amostra é depositada perto da base de um papel filtro, e este, é então colocado em contato com a fase móvel que está contida em uma cuba cromatográfica. O solvente migra por capilaridade e os componentes movem-se a diferentes velocidades. O papel utilizado consiste basicamente em celulose, a qual terá como função principal absorver a água da atmosfera. A água absorvida sobre a celulose irá