cromatografia gasosa
Nos últimos anos, o corante natural de urucum tem sido extensivamente tilizado pelas indústrias de alimentos para colorir diversos produtos como massas alimentícias, produtos extrusados, cereais matinais, produtos de panificação, gelados comestíveis, sobremesas, molhos e condimentos. O corante de urucum é extraído das sementes do urucueiro (Bixa orellana L.), uma planta nativa da América Tropical, e o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de suas sementes. Para uso industrial, o corante é comercializado na forma de pó ou como preparações lipossolúveis e hidrossolúveis. A semente de urucum apresenta um pericarpo rico em bixina (metil hidrogênio 9’-cis-6,6’-diapocaroteno- 6,6’-dioato), que é um diapocarotenóide (C25H30O4) com configuração cis,1,8 solúvel em solventes orgânicos e sendo o pigmento predominante nas sementes,12 nas preparações comerciais lipossolúveis de urucum10 e em colorífico. A Norbixina é um diácido organico e a Bixina é um derivado da Norbixina onde um grupo ácido foi esterificado formando um éster metilico. O outro grupo carboxilico permanece inalterado. Quando se faz a extração de uma substância ácida como a bixina, a introdução de um ácido tema funçào de deslocar o equilibrio, protonando o grupo carboxila, ou seja, não permite a ionização da carboxila formando um carboxilato. O Carboxilato é um composto ionizado e mais soluvel na fase aquosa. Quando ocorre a protonação do grupo carboxila, temos a forma molecular do ácido que por ser de cadeia longa se torna um composto apolar, que é facilmente extraído para um solvente organico.