critica- "The Invention of Hugo Cabret”,
406 palavras
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O tempo não foi gentil com os filmes antigosO órfão que inventou a si mesmo concertando os corações das pessoas em sua volta
Alef Tenório da Cruz nº01 Turma: 2ºA
Lucas Silva Barros nº23
O tempo não foi gentil com os filmes antigos
O órfão que inventou a si mesmo concertando os corações das pessoas em sua volta
Adaptado do livro infanto-juvenil “The Invention of Hugo Cabret”, de Brian Selznick, o filme “Hugo” mostra a história de um garoto órfão vivendo em uma estação ferroviária de Paris, na década de 30. Dirigido por Martin Scorsese, o filme recebeu onze indicações ao Óscar e foi consagrado com cinco.
A aventura inicia com o drama do órfão Hugo (Asa Butterfield), disposto a reparar um autômato na esperança de se conectar com o seu falecido pai. Em sua busca, ele conhece Papa George (Ben Kingsley) e sua afilhada Isabelle (Chloe Moretz) e passa a trabalhar para o velho George, visando terminar o autômato para preencher a falta de alguém em sua vida. Ao finalizar, ele se depara com uma verdadeira entidade do cinema, o cineasta Georges Mélliès. Cada personagem possui seu drama interno, por exemplo, Isabelle não conheceu os pais, Papa George um cineasta esquecido, o inspetor da estação manco e apaixonado pela bela florista que perdeu o irmão na guerra e a vida de todos eles é mudada pelas ações de Hugo.
O filme resgata a história do cinema tendo como um dos personagens Georges Mélliès, diretor de “Viagens à Lua” (1902) que trouxe ao mundo do cinema espetáculos envolvendo ilusionismo, efeitos especiais e a imaginação dos telespectadores.
O filme contou com uma riqueza de detalhes tanto na ótima atuação quanto nos cenários. As cenas possuem contraste nas cores com as ruas escuras, a luminosidade da estação, a delicadeza da neve caindo e outros elementos do filme, possibilitando mais beleza às cenas.
Para os apreciadores da sétima arte o filme foi ótimo, pois houve o resgate da evolução do cinema homenageando os irmãos Lumière e o George