Critica do filme alexandria
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2º SEMESTRE
DOCENTE: José Portugal dos Santos Ramos
ALUNOS: André Luís, Moisés Conceição, Fernando Silva, Fernando Rodrigo, Thomas dos Santos e Wellington Correia.
Em meio a uma atmosfera de diversidade e crescente intolerância, inclusive, ou principalmente, a busca do conhecimento por métodos científicos e não dogmáticos, a personagem Hipátia (Hypatia) inscreve sua trajetória. O Cristianismo caminha em ascensão à religião oficial do Império. Nesse contexto cresce o clima de intolerância, o que não impede a filósofa Hipátia de buscar equacionar, de forma lógica-matemática, o movimento dos astros, principalmente da Terra. Sobre essa incide o geocentrismo e os movimentos circulares (“perfeitos”).
Através da observação a filósofa busca respostas a questões levantadas por ela. O modelo aristotélico-ptolomaico já não é suficiente para explicar o que é observado pela filósofa. Como por exemplo, a questão do movimento do Sol em relação à Terra e vice –versa, que não se enquadra dentro de uma forma circular.Ou mesmo o comportamento dos astros nas diferentes estações do ano, ora o Sol está mais perto da Terra , ora está mais longe.
No começo do filme outra questão se insurge, que só muitos séculos depois acharia uma resposta plausível na força gravitacional de Newton, quando Hipátia indaga aos discípulos (alunos) “o que nos faz ficar com os pés no chão”,ou seja, o que coloca ordem ao “caos” do Universo.A Hipátia da vida real, segundo relatos, além de filósofa, foi uma brilhante matemática. No filme o olhar matemático da filósofa se volta para a observação do Universo, e dentro da sua lógica tenta “enquadra-lo”. O que mais intriga a filósofa não é somente o fato de saber se a Terra se move ou não, se ela é o centro do Universo ou não, ou seja, se a “verdade” está no geocentrismo ou no heliocentrismo, e sim de que forma isso se dá.