CRITICA DE PLATAO AOS SOFISTAS

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Crítica de Platão aos Sofistas

Os sofistas eram mestres na arte da retórica e da persuação. Eles viajavam cidades e, dizendo que tudo sabiam e tudo podiam ensinar e refutar, cobravam para trasmitir conhecimento a quem estivesse interessado. Sendo assim, os sofistas foram considerados os primeiros professores da história.

Platão foi um grande crítico das condutas sofísticas. Em sua obra “Sofista”, através de um diálogo entre o Estrangeiro de Eléia e Teeteto, ele discute a impossibilidade de que um homem saiba de tudo. O filósofo diz ser impossível que um homem consiga ensinar todas as coisas a outro em um pequeno período de tempo e cobrando pouco por isso, como faziam os sofistas. Portanto, Platão entitula essa atitude como uma “brincadeira”, visto que os homens não conseguem adquirir conhecimento completo em todas as áreas do saber.
A partir disso, o filósofo diz que os sofistas, com sua desenvolvida capacidade de persuasão e refutação, iduzem as pessoas a acreditarem que eles possuem sabedoria para falar de qualquer assunto, quando na verdade estão apenas imitando e reproduzindo a realidade.
Assim, Platão conclui que os Sofistas, na verdade, não passam de mágicos e imitadores, pois encantam as pessoas com sua retórica e reproduzem a realidade de modo a fazerem-nas acreditar que são oniscientes e que tudo podem refutar.
Também, Platão, junto a Sócrates e Aristóteles, criticava a atitude dos sofistas de cobrar para repassar conhecimento. Os três filósofos sustentavam que a busca pelo conhecimento deveria vir como forma de descoberta da verdade e de enobrecimento da alma, sem nehuma finalidade lucrativa.
Por fim, Platão possuía uma ideologia diferente da dos sofistas. O filósofo defendia a universalidade das ideias, enquanto estes acreditavam no relativismo das ideias. Para reafirmar sua posição, Platão mostra, na sua Teoria dos Dois Mundos, que o mundo sensível – onde estão os homens – é o mundo frágil e das aparências, pois nele as verdade são

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