Cristãos nos países de maioria muçulmana
Um grande problema em questão seria a proteção aos cristãos em países que tem a maioria islâmica, pois os cristãos são motivados de forma errada, através de ameaças e perseguições, a deixar o país, porque nem mesmo conseguem viver de forma digna, e a cada dia mais a liberdade de cada um é retirada. Exprimir de qualquer forma sua crença é impossível, sem contar com as suas necessidades básicas diárias, trabalho, segurança, lazer (AROSIO, 2006).
“Esta situação se torna cada vez mais grave principalmente na Turquia, na Terra Santa e em países árabes do Oriente Médio, onde a presença de cristãos vem se reduzindo drasticamente. Grave diminuição se constata também no Iraque, onde a presença cristã fora implantada bem antes do nascimento do islã. Antes da invasão americana àquela região, o cristianismo já era minoritário; agora, a presença ocidental, levada pelo interminável conflito, reduziu mais ainda o grupo de cristãos no país destroçado pela guerra”(AROSIO,2006).
Com alguns dados da Igreja católica e estatísticas da ONU, foi possível encontrar algumas informações que se aproximam da realidade. “Em 1973, a população católica constituía 0,1% da população iraniana; em 2005, reduziu-se a 0,01%. No Iraque, os cristãos eram 2,6% da população em 1973; em 2005, apenas 1%, ou seja, a queda foi próxima de 2/3. Em 1973, na Síria, os católicos representavam 2,8% da população; em 2005, estavam reduzidos a 1,9%. Em Israel/Palestina, os católicos formavam 1,9% da população em 1973; em 2003, estavam reduzidos a somente 1%. À margem desses dados, existem outros problemas, como o seguinte: um grande número de cônjuges católicos, de casamentos mistos, esconde sua prática religiosa porque se sente indefeso perante os regimes vexatórios, inspirados no islã, e para proteger suas famílias” (AROSIO, 2006).
Atualmente, calcula-se que cerca de 7,4 milhões de muçulmanos estejam na Europa, de acordo com dados do Dossiê Estatístico Imigração da