Conflitos Árabes/ Israelenses
O Islamismo não adota a separação de Igreja e Estado, e no Irã tem sido a religião oficial do país, também integrando o seu governo desde a islamização do Irã em torno de 640 d.C.
A constituição Iraniana reconhece três minorias religiosas, os zoroastrianos, os judeus e os cristãos. Antes da chegada do islamismo ao Irão no século VII, a maioria da população era zoroastriana, religião que era o culto oficial do Império Sassânida. Em 1986 estimava-se a existência de 32 mil zoroastrianos no Irão, residindo principalmente nas cidades de Teerão, Yazd e Kerman. A comunidade judaica no Irão remonta aos tempos do cativeiro da Babilónia; quando Ciro II autorizou o regresso dos judeus a Canaã, muitos optaram por ficar, tendo adoptando a língua e cultura persas. Avalia-se em 45 mil o número de judeus iranianos que migraram para Israel entre 1948 e 1977. Com a revolução islâmica de 1979 o movimento migratório acentuou-se.
A minoria religiosa numericamente mais relevante no Irão é formada pelos cristãos, que são na sua maioria ortodoxos arménios, seguidos por cristãos assírios. Cada uma destas denominações têm direito a um lugar no parlamento. A Fé Bahá'í, a maior minoria religiosa iraniana, nascida no país em meados do século XIX, não é reconhecida pelo Estado, sendo os seus membros alvo de perseguição desde a revolução de 1979.
A maioria dos iranianos é muçulmana, pertencendo 90 a 94% da população ao ramo xiita do islão, religião oficial do Estado.