Cristã – escolástica são thomas de aquino
SÃO THOMAS DE AQUINO
O nome "Escolástica" deve-se ao conceito de "Schollas". Era o saber ensinado nas escolas, construídas a partir do movimento cultural de Carlos Magno. Estas escolas filosóficas seguiam dentro do controle da Igreja; assim a Igreja poderia ter o monopólio religioso e ideológico do povo (Nunes, 1986). Durou aproximadamente do século VIII ao XIV, englobou problemas da patrística e outros que são peculiares, como a prova da existência de Deus e da alma por meio da razão. SANTO ANSELMO (1033-1109 dC), arcebispo da Cantuária, defendeu a supremacia da fé sobre a razão. Tinha o projeto de compreeder com a razão as verdades da Revelação ("Fides quaerens intellectum"). Buscou provar a existência de Deus pelo Argumento Ontológico; mas recebeu críticas desde a sua elaboração. Para ele, é necessário primeiro crer, para depois entender (Cabral, 2006). PEDRO ABELARDO (1079-1142 dC), embora mantendo o primado da Fé e da Revelação, mantém o campo livre para a pesquisa racional e a especulação. JOHN DUNS SCOT (1270-1308 dC), reagiu às teoria de Santo Tomás, buscou resgatar a teologia de qualquer intervenção do racionalismo. GUILHERME DE OCKHAM (1229-1350 dC) complementou a decadência da filosofia medieval cristão, pois escreveu a tese da separação não só da fé e Razão, mas também do poder do papa e do imperador, ou seja, entre Igreja e Estado. Assim, deixou o norte que será seguido pela filosofia moderna, que é a busca da autonomia da razão e pesquisa científica, desvinculando-se da religião (Rezende, 2005). TOMÁS DE AQUINO (1225-1274) foi o grande nome da filosofia escolástica. Buscou sintetizar Aristóteles e o cristianismo. Para ele, há dois tipos de conhecimento, sendo que um aprendemos pela fé, e o outro pela razão. Apesar de distinguir razão e fé, as utiliza em parceria, buscando uma prova para a existência de Deus. De Aristóteles, aproveitou a idéia da necessidade de um primeiro motor imóvel. O fato de os homens terem ideais morais,