cristo
1º Se não tivesse uma natureza humana, não haveria salvação, pois o Filho de Deus deveria sofrer na carne e morrer na Cruz para salvação da humanidade. Hb 2.16,17
2º Se não tivesse uma natureza humana, não poderia ser o nosso sacerdote substituto. Hb 2.14-18
3º Se não tivesse uma natureza humana, não poderia sofrer e ser tentado como os homens e ajudá-los em suas fraquezas e tentações. Hb 2.18;4.15,16
NASCIMENTO DA VIRGEM MARIA
1º Mostra-nos a união da natureza humana com a divina. Ele é homem e Deus pelo nascimento da virgem. Homem, porque nasceu de uma mulher Gl 4.4, e Deus, porque foi concebido no ventre da virgem pelo Espírito Santo.
2° Mostra-nos um ser humano sem pecado. Todos os homens nascidos são pecadores. Rm 5.17,19. Cristo, mesmo tendo nascido de uma mulher pecadora, não recebeu a transmissão do pecado, pois foi concebido pelo Espírito Santo. Lc 1.35
Em sua humanidade Jesus era limitado ao tempo e espaço. Chorou, irou-se, angustiou-se, mas não pecou. O fato de não ter pecado, foi a garantia de nossa salvação. O sangue derramado na cruz foi de um homem sem pecado.
Foi no IV Concílio Ecumênico, conhecido como Concílio de Calcedônia (celebrado no ano 451), que a Igreja formalizou dogmaticamente esta verdade. Eis como os Padres Conciliares definiram as duas naturezas em Cristo (Sessão VI – 22/10/451):
Seguindo, pois, os Santos Padres, unanimemente ensinamos que se deve confessar um só e mesmo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito na Sua divindade e perfeito na Sua humanidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, [composto] de alma racional e de corpo; consubstancial ao Pai quanto à divindade, consubstancial a nós quanto à humanidade, “em tudo semelhante a nós, menos no pecado” (Heb 4,15); gerado do Pai antes dos séculos, segundo a divindade; e, nos últimos tempos, por nós e para a nossa salvação, [gerado] de Maria Virgem, Mãe de Deus, segundo a humanidade; que se deve reconhecer um