Cristo redentor
Uma visão deslumbrante encanta turistas e cariocas, ao chegar na cidade do Rio. Lá do alto, ainda no avião, ou mesmo do chão, é possível avistar uma estátua, no topo do morro do Corcovado, em meio ao Parque Nacional da Tijuca. É o Cristo Redentor um ícone do turismo brasileiro, que ganhou destaque em 2007 ao ser eleito uma das maravilhas do mundo, e que há 76 anos abençoa a vida dos cariocas e dá as boas-vindas a todos os visitantes do Rio de Janeiro. Esse “jovem” monumento, de 76 anos, situado a 710 metros acima do mar, que surpreende por sua exuberância e pela visão panorâmica da cidade, possui 38 metros de altura, dos quais, oito são de pedestal. Inaugurado no dia 12 de outubro de 1931, esse que se tornou um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro, e um dos símbolos do turismo brasileiro, agora figura entre as Sete Novas Maravilhas do Mundo.
A idéia da construção da estátua veio muito antes da década de trinta. Data do século XIX, quando em 1859, numa visita à cidade, o padre Pedro Maria Boss, sugeriu que fosse erguido no topo do morro do Corcovado – à época Pináculo da Tentação -, um monumento religioso. A sugestão foi levada ao conhecimento da princesa Isabel, que segundo o historiador e professor Milton Teixeira, deu o primeiro apoio oficial, porém não deu prosseguimento ao projeto. “Em 1891, a República separou a Igreja do Estado. Em 1912, o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde, passou a perseguir a idéia da construção de um Cristo, como uma forma de mostrar que a Igreja está presente no povo brasileiro, apesar da República ser laica”, lembra Milton. Com a construção do bondinho do Pão de Açúcar, no mesmo ano, pensou-se na possibilidade de construir uma imagem de Jesus Cristo no alto do Morro do Pão de Açúcar, mas somente no ano de 1921 o projeto foi retomado, tendo como foco as comemorações do Centenário da Independência do Brasil. Além da escolha do monumento, coube também, ao Círculo Católico, a