Cristianismo
Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais
Cristianismo e Cultura
Mil Novecentos e Oitenta e Quatro
Trabalho elaborado por:
Ana Catarina Silva nº 1502.07.026
Turma 6
Mil Novecentos e Oitenta e Quatro
“Ao futuro e ao passado, a uma época em que o pensamento seja livre, em que os homens sejam diferentes uns dos outros e que não vivam sós – a uma época em que a verdade exista e o que foi feito não possa ser desfeito.
Cumprimentos da era da uniformidade, da era da solidão, da era do Grande Irmão, da era do duplipensar!”[1]
Em meados da década de quarenta, George Orwell descreve-nos o futuro de uma sociedade oprimida por um regime totalitarista, como forma de alertar as populações que viviam sob os regimes ditatoriais dos anos 30 e 40. Na obra “Mil Novecentos e Oitenta e Quatro” (“Nineteen Eighty-four” na versão original), é-nos apresentado o IngSoc, uma ideologia política assente na imagem do Grande Irmão, o ídolo, e em três princípios fundamentais: “Guerra é Paz”; “Liberdade é Escravidão”; “Ignorância é Força”.[2]Através da imposição das ideias do Partido, da criação de uma nova língua (“novilíngua”), da manipulação da educação e da permanente vigia dos cidadãos, este Regime subjuga e oprime toda a sociedade, retirando-lhes todos os valores Humanos: o amor, a amizade, a família e, principalmente, a razão e a liberdade.
“No nosso mundo não haverá outras emoções além do medo, da fúria, do triunfo e da auto-degradação. Destruiremos tudo o mais – tudo! Já estamos a liquidar os hábitos de pensamentos anteriores à Revolução e que conseguiram sobreviver até aos nossos dias. Cortámos os laços entre filho e pai, entre homem e homem, entre homem e mulher.”[3]
Apesar de todo o controle exercido pelo Governo, algumas pessoas conseguem preservar a sua racionalidade e liberdade de pensamento, como é o caso de Winston Smith, a personagem principal da