Crises conteporâneas e as transformações na produção capitalista
No discorrer do texto, Mota, resalta a dimensão histórica das crises, destacando suas particularidades e dimensão, que teve início nos anos 70 , os mecanismo utilizados pelo capital para o seu enfrentamento, pautados na reestruturação produtiva na mundialização financeira, nos mecanismos da gestão do trabalho e nas estratégias de construção da hegemonia do grande capital.
No entanto, para compreender as mudanças e dinâmica do capitalismo é necessário conhecer o significado histórico das crises. Sejam nas crises econômicas ou orgânicas, tem sempre uma dimensão política, visto que são inerentes ao sistema capitalista.Elas são inevitáveis, indicam a instabilidade no desenvolvimento capitalista e a reorganização do sistema.
As crises não são naturais, elas ocorrem pelas contradições existentes no modo de produção capitalista. O aumento do desequilíbrio entre a oferta e procura o que se denomina de mais valia, pois não basta produzir, precisa transformar este produto em (através da venda), para dá equilíbrio ao processo de acumulação capitalista. ,e o desequilíbrio do mercado
As transformações e mudanças são importantes para o desenvolvimento do sistema capitalista, pois é através delas que há o desequilíbrio do ambiente político social, surgem as revoluções, questionamentos, hegemonia das classes, entre outros. Entretanto, é através dessas transformações que se conquistam direitos, surgem novas formas de alienação, novos modelos de produção, novas exigências o que leva o Estado a repensar uma maneira de intervir, dando formas renovadas de intervenção relativas aos sistemas de proteção social. Quando das crise, a classe dominante usa de novas estratégias para reforçar o capital, criando novas formas de alienação na subjetividade do indivíduo, e as classes subalternas sofrem com o desemprego, perdas salariais a fome,a miséria, são esses fatores leva a classe a se revoltar e questionar os seus